A terceira face da moeda é a verdade sinistra. Aquela que todos escondem, que todos temem por medo, vergonha...ou por simples coerência. Verdades protegidas da História, das Ciências, da filosofia. O que está além, das entrelinhas. A terceira face da moeda.

Coração Inquieto

"Eis o meu corpo, meu Templo Sagrado, casa de minh'alma onde mora o meu Amor."

Meu Diário
13/11/2013 18h33
DICA DE LEITURA

Literatura, pão e poesia

De: Sérgio Vaz

São Paulo: Global, 2011

Sérgio Vaz é poeta da periferia e agitador cultural. Mora em Taboão da Serra (Grande São Paulo) e é presença ativa nas comunidades do Brasil. É criador da Cooperifa ( Cooperativa Cultural da Periferia) e um dos criadores do Sarau da Cooperifa, evento que transformou um bar na periferia de São Paulo em centro cultural e que ás quartas-feiras reúne cerca de  trezentas pessoas para ouvir e falar poesia.

TEXTO

Sugestões poéticas para o acordo ortográfico e outros acordos³

(janeiro/2009)

       Este acordo é meramente sugestivo, portanto restringe-se à língua que o povo fala nas ruas, não alterando nenhum aspecto da língua escrita (a academia pode ficar tranqüila). Ela não elimina, infelizmente, as diferenças e injustiças que, através da ortografia, são observadas nos países cujo idioma oficial é aquele que o povo não tem direito de aprender, mas é um passo em direção à pretendida unificação das ideias das pessoas que realmente amam este país.

        O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.

       O analfabeto completo passaria a ser aquele que sabe juntar as letras e não as junta, nem sequer ajuda os outros a juntarem. E o que é pior, muitos deles ainda se julgam letrados.

       A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

       *Vale também o improviso.

TREMA

       Não se usa mais o TREMA. Em hipótese alguma. Está decretado em todo lugar deste país, diante de qualquer injustiça, covardia e falta de respeito com a população, a palavra de ordem seria: não TREMA!

       Exemplo:

       Como era: agüentar

       Como fica: bateu, levou.

       *Atenção: o trema aparece apenas nas palavras estrangeiras e no passado sombrio da ditadura.

MUDANÇAS NAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO E OUTRAS REGRAS

1. ESCOLA na periferia tem muito assento, de 40 a 45, quando o ideal é tirar 20 ou 25. E, para compensar, um aumento no número de assentos nas universidades públicas do país.

2. PROFESSOR deixa de ser uma palavra para ser um sentimento, e zero à esquerda, como quer o governo, passaria a valer nota dez, e com mais zeros à direita.

3. EDUCAÇÃO passa a ser uma equação matemática com investimento ao cubo (exemplo: 2+2= 5), sem pedagogia com raiz quadrada. Exemplo: criança + escola de qualidade = nação com futuro.

4.CRIANÇA passa a ser um verbo praticado sem miséria, descaso ou abandono. Com direito á casa, comida e cidadania.  A criança passa a ser uma superproparoxítona  com assentos em todas as etapas de sua vida. E todas as crianças, sem nenhuma exceção, têm o direito de usar os assentos da mesa para comer o objeto direto, neste caso a comida digna, com direito á sobremesa, e tanto faz se for geleia com acento ou sem acento. E caso alguma autoridade contestasse, que o povo nas ruas lhe tirassem o assento. Sem acento no do nem piedade.

5.A palavra DESEMPREGO não pode mais ser pronunciada nas portas das fábricas, e o EMPREGO não pode mais ser ligado á palavra escravidão, para que os homens e as mulheres não sejam escravos dos ditongos cujos do poder, e para que os trabalhadores e trabalhadoras não andem mais naquela tanga danada em que vivem atualmente os assalariados dos subúrbios brasileiros.

*Outra coisa, as palavras “não”, “há” e “vagas” jamais poderão ser escritas juntas.

6.CORRUPÇÃO deixa de ser apenas uma palavra com 9 letras, para ser um crime punido com 90 anos de prisão.

7.O SUJEITO descente não pode nem deve ser prejudicado. Para que isso se confirme, a justiça, que é cega, ficaria terminantemente proibida de fazer transplante de córneas.

8.As palavras AMIZADE, BONDADE, CORAGEM, CARÁTER E AMOR devem ser suprimidas do dicionário e escritas pelos nossos corpos, como uma segunda pele, para que o suor dignifique-as toda vez que a gente as pronunciar.

9.POBREZA nem com Z, nem de espírito.

10.Fica banida as palavras TOXÍTONAS que servem apenas para o privilégio de poucas pessoas, que acham todas as outras “PARA-OXÍTONAS”.

11.ARROGÂNCIA e VIOLÊNCIA deveriam ter dois “esses”, que era para identificar o imbecil que as praticasse.

USO DO HÍFEN

O Super-Homem é um superbobo. O Ser Humano passa a ter mais poderes.

As demais palavras devem ser consultadas com mais seriedade no guia prático da nova ortografia.

 

³. aprecie com moderação.


Publicado por Regina Oliveira em 13/11/2013 às 18h33
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23/05/2013 23h07
LIMPANDO OS LIVROS PARA MELHOR CONSERVÁ-LOS

POR: REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA

BIBLIOTECÁRIA


       Hoje, na Biblioteca, uma pessoa, no telefone, perguntou-me como manter os livros limpos, pois tem muitos livros em casa e queria saber como melhor conservá-los. Conversamos bastante sobre isso, passei algumas informações de cuidados que, eu mesma, tenho com os meus livros. Desliguei o telefone e fiquei a pensar quantas pessoas não passam por essa mesma dúvida, com seus pequenos acervos literários. Então, achei por bem, colocar algumas dicas sobre este assunto tão importante para quem quer ver seus livros limpos e saudáveis. Consultei o blog: www.discolivros.com.br e, achei legal colocar algumas dicas importantes. Segundo esta consulta, o principal fator para conservar bem os livros é a limpeza, pois esta vai afastar dos livros presenças indesejáveis tais como o pó, os insetos, a gordura e o mofo, inclusive de livros antigos. Então, prestem atenção.

- Para se livrar do pó utilize uma escova macia passando-a sobre as capas, a lombada e o corte, afinal o acúmulo progressivo de poeira é um dos principais responsáveis pela deteriorização do papel, uma vez que causa a oxidação, ou seja, escurecimento das páginas. A poeira, aliada a outros agentes depreciativos como a fuligem, o mofo e a gordura provoca  focos de impurezas produzindo as chamadas, manchas do tempo.

- Desensebando: passe uma flanela com desengordurante sobre as capas e a lombada do livro. Faça o mesmo com o verso das capas e nas abas (orelhas).     

- Não use o desengordurante em livros antigos (anteriores a 1950) ou em exemplares cujas capas não sejam plastificadas. Nesses casos, use vinagre ou um pano a seco.
Não aplique o desengordurante diretamente sobre papel comum.

- Ao limpar livros com encadernação de couro, utilize uma flanela umedecida com vinagre. O vinagre não agride o couro e, de quebra, ajuda a combater o mofo. Óleo de linhaça, também pode ser usado, no lugar do vinagre. Após essa limpeza lustre os livros com um pano seco.

- Livros, com capa dura, costumam acumular sujeira na parte interna da capa.

- Mofo e Bolor: Devido á umidade do ambiente e a falta de ventilação adequada, em muitos lugares do Brasil, os livros desenvolvem o mofo que, pode destruí-lo em poucos meses. Ao identificá-lo o livro deve ser retirado junto aos demais, pois os esporos de fungos espelham-se rapidamente podendo afetar todo o acervo. Para evitar o mofo e o bolor coloque vinagre ou essência de alfazema em uma flanela e passe na capa, lombada e corte.

- A umidade pode ser eliminada salpicando, nas páginas, amido de milho. Deixe por um dia e remova o amido.
 
- Objetos Estranhos como clips, marcadores de página, recortes, etiquetas, fitas adesivas, folhas e flores não devem ser guardados dentro dos livros, pois causam manchas no papel. No caso dos clips, como qualquer outro objeto metálico, soltam ferrugem, a qual não pode ser removida, danificando assim o material. Recortes de  jornal mancham, terrivelmente as páginas.Flores e folhas, bem como insetos (borboletas, pernilongos etc), guardados ou aprisionados nos livros, entram em decomposição e isso afeta o papel. Por exemplo: uma pétala de rosa, com o passar do tempo perde a cor, transferindo para o papel, substâncias químicas nocivas.

- Traças e Cupins: para evitar o perigo desses bichinhos nocivos, passe uma flanela umedecida com querosene nas capas e no corte dos livros, passando em seguida um pano seco.

       Limpar e inspecionar, frequentemente os livros, previne os males que esses agentes nocivos podem exercer sobre eles. É importante lembrar que o local onde os livros ficam guardados tais como: estantes, armários devem estar sempre limpos também, e livres da umidade. E, não guardem livros com umidade, portanto depois de cada limpeza na qual tenha que usar algum produto líquido, certifique-se de que os livros estejam bem secos para voltar à estante. Agora você está apta(o) para cuidar bem desses companheiros que nos informam e nos levam, nas asas da imaginação, à viagens maravilhosas.

Obs: Não se esqueça de usar luvas, máscara e um avental, pois, se seu acervo estiver muito contaminado, pode causar-lhe alergias.


   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por Regina Oliveira em 23/05/2013 às 23h07
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12/04/2013 23h20
ROTEIRO DE VIAGEM - PARATY - RIO DE JANEIRO

 

PARATY – UMA CIDADE FUNDADA POR MAÇONS

Conta-se que no século XVIII as portas e janelas da cidade de Paraty , no Rio de Janeiro, já eram pintadas de azul ( azul hortência, da simbologia maçônica) e branco, o que indica que a cidade foi urbanizada por maçons, mas não é somente a pintura das casas que denota a forte presença maçônica, em Paraty.

Os símbolos maçônicos encontrados nas ruas e nas construções mais antigas demonstra que a presença da maçonaria data, na cidade, por volta do século XVIII.

A cidade contava com a presença de um arruador, Antonio Fernandes da Silva, pessoa que cuidava de organizar as construções das ruas, das casas e das praças. Foi ele o responsável pelo - torto - das ruas e – desencontros – das esquinas. Esse arranjo evitava o vento encanado e distribuía, igualmente, o sol nas casas.

Os cunhais – três pilares de pedra lavrada – presentes em algumas esquinas formavam o triângulo maçônico. As colunas das ruas da cidade formavam um portal, uma à direita e outra à esquerda da porta de entrada das casas, que tinha a função de informar ao visitante que ali morava um maçom e, que certamente o auxiliaria se necessário. Esta simbologia indicava ao iniciado, inclusive, o grau dos maçons de cada residência.

Outro exemplo típico da simbologia maçônica é a proporção dos vãos entre as janelas, no qual o segundo espaço é o dobro do primeiro e, o terceiro é a soma dos dois anteriores no que resulta no – TODO – que é o retângulo áureo da concepção maçônica.

As plantas das casas, feitas na escala 1:33:33, tem a marca da simbologia dos maçons, da ordem filosófica, cujo grau máximo é 33, uma forte referência.

A cidade possui 33 quarteirões e, na administração municipal da época, havia o cargo de fiscal de quarteirão, exercido por 33 fiscais.

No oriente de Paraty há apenas uma loja maçônica, datada de 1983, e filiada á Grande Loja ARLS – União Beleza número 88 – que tem como Mestre o irmão Carlos Alberto da Silva Pinheiro, empresário paratiense.

Segundo Carlos, a antiga loja foi fundada em no ano de 1700 e, posteriormente filiou-se ao Grande Oriente Brasil. Conta-se que era uma loja muito forte, embora não haja registros, de fato, da sua atuação.

São Roque, Santo místico esotérico, peregrino de San Thiago de Compostela foi o primeiro padroeiro da cidade.

 

O Centro Histórico de Paraty, considerado pela UNESCO como “o conjunto arquitetônico mais harmonioso”, remonta 1820 quando as ruas já possuíam calçamento “pé de moleque”. É patrimônio nacional tombado pelo IPHAN.

Com a invasão das marés, na lua cheia, as ruas da cidade ficam inundadas, uma vez que a cidade foi construída ao nível do mar, motivo pelo qual é chamada de – Veneza Brasileira.

A cultura do café, da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria entre outras, as ruas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul, e as construções de moradias regulamentadas por lei, levando os desobedientes ao pagamento de multas e até à prisão, determinaram o traçado histórico da cidade.

As ruas, protegidas por correntes que impedem o tráfego de veículos, preservam o encanto colonial, comércio variado, e uma produção cultural intensa. Os carros só podem trafegar pelas ruas que fazem limite com o centro: Rua Patitiba, Rua Domingos Gonçalves de Cabral, Rua Aurora e Rua Fresca, sendo que a maioria delas, possuem dois nomes confundindo os desavisados turistas.

Influência religiosa católica vinda de Portugal. Paraty tem 04 igrejas, que eram frequentadas de acordo com os costumes da época: Senhoras aristocratas, Escravos, Homens pardos libertos, mulheres negras etc.

Festas mais populares: Festa do Divino, Corpus Christi, Festa de Nossa Senhora dos Remédios, Festa de Nossa Senhora do Rosário entre outras.

(FOTOS: REGINA OLIVEIRA)


Publicado por Regina Oliveira em 12/04/2013 às 23h20
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21/02/2013 23h20
BIOGRAFIA

 

     

       Nasci em nove de agosto, no município de Franco da Rocha, meus pais e...realmente, é difícil falar das pessoas, quanto mais de nós mesmos. Dizer que somos isto ou aquilo é um complicador quando nos deparamos com a nossa própria pessoa. É como se olhar num espelho, pois cada um mostra a imagem de uma forma diferente. Essa coisa de Biografia, fico pensando, se realmente alguém se interessa em saber o resumo da vida de um autor ou de um artista, principalmente, quando este, não está nas graças da mídia, además as minhas experiências têm demonstrado que, no geral, a biografia do autor é o ítem menos visitado, ou vai me dizer que alguém quer saber de biografia.

       Bem, em respeito á algumas pessoas que, penso, se interessam por essas informações, como ia dizer, meus pais, Indalécio de Oliveira e Ernestina Ferrari. Aos quatro anos fui morar com meus avós paternos, pois minha maezinha foi para a espiritualidade. Desde então meu avô me ensinou a ler e a escrever e, assim fui tomando gosto pela escrita. Sou muito grata à ele por isso. O primeiro livro que li foi a Cartilha Caminho Suave e, O Gato de Botas.

      Minha história não é muito diferente da maioria das pessoas que vieram para Perus em busca de uma vida melhor e, foi assim que minha irmã , a Rita, nos trouxe para cá, eu e mais três irmãs: Sônia, Fátima e Eliana. Aos sete anos entrei para a primeira série , na escola Dona Suzana de Campos e me destacava nas redações, sempre foi assim. Aos doze anos escrevi meus primeiros poemas. Concluí meus estudos no Colégio Washington, em São Paulo, em 1985. Casei. Tive uma filha. Virei funcionária pública da Prefeitura de São Paulo e vim trabalhar aqui, na Biblioteca Municipal Padre José de Anchieta. Também prestei serviços na Subprefeitura de Perus , no setor de Cultura. Estudei biblioteconomia. Separei-me. Fiz teatro, yoga, massoterapia enfim.

      Hoje, já tenho dois livros publicados: Coração Inquieto - Autobiografia e poemas e, Coração Inquieto - Contos; participei de uma Antologia Poética e, de alguns folhetos de poesia, Saraus etc. Minhas influências literárias são: Machado de Assis, a poetisa Dinah Nascimento, Shakespeare, Edgar Allan Paul, Sherlock Holms, Agatha Christie, Augusto dos Anjos entre outros.

      A extensão das minhas mãos é a caneta...quer dizer, o teclado do computador, afinal temos que fazer uso da tecnologia a nosso favor, antes que ela se volte contra nós.Não saberia fazer algo melhor do que escrever. 

      Escrever, para mim, não é coisa de ego, mas uma continuidade da minha existência. Um botão que não posso desligar.

 

Regina Oliveira


Publicado por Regina Oliveira em 21/02/2013 às 23h20
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21/02/2013 23h16
FALANDO SOBRE REGINA OLIVEIRA

POR: ANTONIO M. SOUZA

 

 

Sobre Regina Oliveira

Por: Antonio M. Souza

Professor e amigo.

 

 "Falar sobre as pessoas muitas vezes é uma tarefa difícil, ,as quando essa pessoa nos dá subsídios para serem falados sobre elas, se torna mais fácil. Viver em sociedade é um desafio porque, às vezes, ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras, limitadoras, do nosso ser ou do nosso não-ser...Quero dizer com isso  que nós temos, no mínimo, duas personalidades: uma objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva...em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que, se perguntarmos - Quem Somos? - não saberemos dizer ao certo. Agora, de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser. E isso, você é."

Por: Antonio M. Souza

 

 


Publicado por Regina Oliveira em 21/02/2013 às 23h16
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