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O Esquilo e a Flor
O tempo passou, mas ainda navega no meu pensamento os doces momentos de nós dois. As alamedas cobertas por galhos e o sol de um dia do qual não lembro a estação, mas lembro das suas mãos nas minhas e os raios de sol transpassando entres as folhas da nossa poesia. Devia ser primavera, pois um esquilo atrevido beijou uma flor (rsrsrs). Ahhh! Se me lembro. O coração da flor disparou com o beijo roubado na tarde ensolarada, ou era manhã de um ano qualquer, preso em algum lugar do passado onde mora a saudade...saudade...saudade. Seu nome escrito num tronco de um coração (rsrsrs) isso já está por minha conta porque poeta cria cenas pra deixar o mundo mais romântico e, eu sou poeta. Você e eu, um esquilo e uma flor, e a saudade amiga das horas, dos sonhos que juntos sonhamos num tempo onde um esquilo atrevido ousou beijar uma flor e ela ousou se apaixonar numa tarde...ou será que era manhã de sol num parque, num sonho, num vagão de trem e dois corações palpitantes buscando nas asas da ilusão, ser feliz. Ah! Poeta das estrelas, a saudade, eterna companheira dos que amam, também é minha grande companheira. Tivesse eu o poder de voltar o tempo, voltaria no exato momento do esquilo e da flor, congelaria os primeiros raios de sol a transpassar os galhos e traria no túnel do tempo esse momento, pintaria um quadro e colocaria na janela daquele vagão de trem repleto de saudade e felicidade. São memórias intensas de um tempo que passou, mas ficou o brilho daquele dia em suaves esperanças de futuro, quem sabe daqui a três mil anos, no eterno girar da roda da vida, o esquilo beije novamente a flor, e a saudade congelada no tempo, crie um novo e lindo poema de amor.
Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 25/04/2025
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