Memórias Hoje minh’alma re-lê as coisas que escrevi. Em algumas me reconheço. Em outras aos cantos me esqueço, Mas não esqueço de ti.
Seus olhos amendoados Ainda seguem os olhos meus. Seus olhos são meus poemas, Me perco num falso dilema. Será que são meus ou são seus?
A vida nos juntou num sonho, Mas a realidade nos separou. Poeta, estrela cadente. Eu, fada louca e temente De não ver mais os olhos seus.
Fugiste de mim não sei pra onde. O vento seus olhos levou. Guardei na memória as sementes, Vívidas , frescas, envolventes, Poesias que a gente plantou.
Anos e anos passaram, Ainda procuro por ti. Por onde andam seus olhos, felinos, folgosos, amados. Olhos que nunca mais vi.
Santos/27/04/2024
Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 27/04/2024
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