Flores mortas de m'alma
Murchas no meu peito morto
Aqui jaz a poesia
Um porto seguro para o meu coração inquieto
Bater atordoado numa cripta
E a vida passa lentamente
Como chega a morte com seu viço frio
Se eu tiver que morrer que tu não esqueças
Dos longos anos que vivi contigo
Dos risos que soltamos juntos
Dos choros que regaram as flores
que plantamos no nosso horizonte.