" E o índio lançou o seu canto de morte na trilha do bandeirante cruel..."
Despoja de si mesmo as suas próprias crenças Ao longe a figura cabisbaixa de um índio Tupi Enquanto poemas clamam a coragem do dominador em liras plenas, Canta seu canto triste ao deus Tupã A pena da Arara já não mais a fronte enfeita Mas o canto do Uirapuru a alma infesta Canta o índio seu sonho guerreiro Em Terra brasilis sinal de primavera Em luar sereno se esconde mata a dentro o canto da Juriti Em noites de Jaci derrama-se em valentia "O Guerreiro não deixa se escravizar..." O sonho morre ao renascer do dia Quando o vô Sol surge no leste saudando a mata Com devoção derrama-se o sangue guerreiro no rio cor de prata Cadê a língua brasilis Cadê a Terra Tupi Cadê quem briga por ti Meu sonho verde-amarelo Meu sonho Tupi-Guarani. Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 16/01/2014
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |