Nasci num tempo de flores
de romantismos e amores que a lida deixou pra trás. Sou chuva , sou gota de orvalho, espinheiro na beira da estrada, estrela no ceu, a brilhar. Sou loba em noite de lua, a terra é minha sepultura, sou concha perdida na areia, esquecida na beira do mar. Já fui pedra , já fui mata, já fui candeeiro de prata pra iluminar os coronéis, sou bruma feita de vento, fumaça , esquecimento, sou seus olhos a guiar os olhos da tempestade que se abre noite e dia pra receber a magia que é viver neste lugar. Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 25/05/2013
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