EXTREMIS
Se as vezes me contradigo, e isso, para mim é um dilema, é porque, por humano ser encaro meus vícios e meus problemas. O tempo passa e mudo o tema, a alma acolhe o que corpo planta, e arrecada sempre ao final da safra, a flor de linho que alguém reclama. E e a cada passo sigo em pedaços, a volver as cinzas que se torna lama, corpo e alma estilhaçada, até apagar de vez a chama. Ser humano sou, reconheço, mais ao bem, do que o mau ter me entregado, assim purgo, um pouco a cada dia, as agruras sofridas pelo espírito descuidado. E, em busca de um Paraíso incerto, vou corrigindo os erros, acertando os passos, em breves palavras deste poema, que na alma encerro, os versos que hoje faço. Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 28/02/2013
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