Rotina
No escuro do meu quarto ouço a canção do silêncio, a voz dos meus pesadêlos, meus anseios. Dentro de mim ecoam mil gritos, muitas vidas, tantas vontades e o silêncio inebria minha alma que, hoje, descasa de si mesma. No escuro do quarto o tempo passa. O ceu nublado esconde as estrelas e a luz da lua não atinge o âmago dos meus sentimentos. A noite escura se estende até o desdobrar da manhã barulhenta, das ruas da cidade, de trânsito apinhado de veículos a soltar no ar a fumaça que nos encurta os dias e, nos trás de volta a noite fria e o silêncio a torturar a alma depois de mais um dia. Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 27/02/2013
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