POESIA INTIMISTA II
A velha casa em ruínas guarda as marcas do tempo, o concreto, o cimento. As manchas na parede. É hora de ir. O telhado está quebrado... Tantas goteiras, minha alma em fragalhos. As árvores sem folhas. Fim de outono. O vento sul anuncia o inverno, minha alma que fugir da terra. A casa velha. Velha como os meus sonhos tão velhos que já não resiste. Não sei se fico alegre ou choro esse amor morto que já não existe. Enterro o passado nas trevas da ilusão, as noites quentes de verão, o seu sorriso, na velha casa do meu pensamento que será meu túmulo, seu abrigo. Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 25/05/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |