Regina , por Regina
Eu sou minha poesia
Sou o canto da estrada
Cantada pelo vento
Nas ruas molhadas
Do meu passamento
Não quisera ser o tempo
Limitador de todas as regras
Não quero regras nem limites
Não quisera ser correntes
Que cortam os pulsos
Sulcando a carne quente
Sou eu, assim,
do jeito que eu sou
Senhora de mim
Com vontades, sem tormentos
No mundo que esconde
As formas dos meus pensamentos
Gerei versos
Gerei filhos
Gerei nas asas do vento
Que o vento levou embora
Nas curvas dos anos
Que já não são mais curvas
São modestas rugas
de emoção
no canto dos olhos
que cantam essa canção
Regina Oliveira
Enviado por Regina Oliveira em 05/01/2012
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